sábado, 9 de dezembro de 2006

Pensando um pouco sobre EAD

A aprendizagem em ambientes virtuais é muito agradável, pois propicia ao aprendente a liberdade para se expressar com plenitude, mas para que isto aconteça o professor deve cativar o grupo pemitindo que exista a liberdade e intensão da troca de conhecimentos com todos os participantes.

O papel do professor portanto é de fundamental importância a postura do professor no processo de interação, pois ele fornece a segurança necessária ao aprendente , para se expressar e interagir com a ferramenta do ambiente virtual.

A dificuldade maior na aceitação do EAD, está em criar condições para que o professor mude os seus conceitos, deixando de ser um tecnófobo e aceite os recursos tecnológicos, como ferramentas úteis na interação dos alunos uns com os outros, e com as informações, gerando assim o conhecimento e sua internalização.

Já no foco dos aprendentes existe um estigma, quanto a sua legitimação, pois foi aprovado a pouco tempo, e existiram vários projetos pilotos que não foram continuados, não foi dado uma resposta a população causando um descrédito no conceito do EAD.

As comunicações podem ser sincronas (online, no mesmo momento, um chat como os professores e colegas) ou assincronas (por meio de um fórum ou e-mails), os alunos necessitam de tempo para se familiarizar-se com a interface do programa, perder os medos e assim melhor interagir, como numa sala comum de aula, devemos determinar as regras claras, efetuando um "quebra-gelo", para uma melhor ambientação.

Hudson Victoria Diniz 

Novo contexto educativo

Somente podemos imaginar um novo contexto educativo, com a formação adequada dos nossos professores, para que possam estar preparados a usar as novas tecnologias como ferramentas educacionais, que motivem os alunos a aprender, com prazer, sentido e espírito crítico .

As tecnologias devem apoiar o professor na sua tarefa de ensinar e formar os alunos, em atividades cativantes e integradoras, isto somente é possível com a participação do docente, ele encarando a tecnologia como sua aliada, compreendendo o seu funcionamento e uso, com metodologias mais adequadas para sua aplicação, sem reservas e medos de que o computador ou outros recursos tecnologicos, lhe retirem o emprego.

Como qualquer instrumento que usamos na sala de aula, por exemplo a fala, podemos ferir ou agradar as pessoas, com palavras que dizemos, a tecnologia também depende da forma com que é utilizada, podemos fazer ela incluir ou excluir individuos de um grupo ou uma sociedade.

Hoje fala-se muito de inclusão digital, vejamos a sociedade da informação, ela esta ai, ela existe, é realidade, fato, devemos como professores retirar o melhor dela, para auxiliar nossos alunos, propiciando novas chances, oportunidades de mudar a realidade em que vivem.

As aulas no futuro, desde que bem planejadas, serão cativantes e produtivas e permitirão aos alunos atingir um grau de aprendizado jamais sonhado. Imagine quão interessante a troca de idéias e diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto, em diferentes partes do mundo, isto é possível hoje na internet.

Mas compreendo e ressalvo, o aluno e o professor devem estarem preparados para o uso adequado do computador, isto é fundamental, e somente com a iniciação ao uso deste recurso, nas idades mais tenras é possível retirar o máximo do aprendizado com tecnologias novas. Com o passar dos anos, criamos conceitos, preconceitos e zonas de conforto que impedem que aceite-mos com facilidade o "novo".

Como uso do lápis é necessário para escrever, para retirar-mos os resultados esperados com o uso da tecnologia é necessário ensinar ao aluno como usar os recursos tecnológicos, ele tem se sentir confortável com o seu uso. A tecnologia, sendo familiar, facilita a sua aceitação, hoje vemos nossos filhos e alunos utilizando a tecnologia, que levamos tempos para aprender, eles encaram sem preconceitos o novo, devemos ser como eles, como a água que se moldar a o jarro, flexibilidade é a palavra de ordem, para ter-mos exito ao trabalhar-mos com novos recursos tecnologicos educacionais.

Hudson Victoria Diniz (Sorocaba-SP)

 

Sobre os recursos tecnologicos

Como professor, na área de computação em escola técnica de nível médio e profissionalizante, uso estes recursos até hoje, tal qual o giz e o quadro negro, são recursos bem conhecidos por todos os professores.

Claro que podemos fazer uso destes recursos em nossas aulas, mas mesmo entre meus colegas, encontro quem diga que estes recursos não servem, ou que não atingem os objetivos esperados.

Problema de conseguir ou não "usar” a tecnologia, está em nós mesmos, como professores devemos sempre vencer as nossas dificuldades de interação com as ferramentas e recursos tecnológicos.

O professor deve ter em mente, que sem um planejamento didático adequado, que inclua estes recursos de forma motivadora, não é possível obter bons resultados no processo de ensino-aprendizagem, lembrando que toda ação, deve ser acompanhada por uma reflexão, por parte do aluno para que ele construa o conhecimento.

Solução é vencer os paradigmas e tirar o melhor dos recursos tecnológicos, para que ocorra a aprendizagem, não usar as novas tecnologias é caminhar para trás, ter a ferramenta e não usar é como ter um carro e andar a pé, tudo depende, “para que...”, “para quem...” e “quando” e “por que...”,

O professor tem que ter flexibilidade, usar os métodos didáticos e recursos tecnológicos de acordo com diversidade cultural de seus alunos, tendo como guia o currículo proposto pela instituição onde atua, para assim alcançar seus objetivos.

Hudson Victoria Diniz (Sorocaba-SP)